Por favor, cuide da sua vida. Obrigada!

Á todos é dada uma vida, e é essa que cada um deve viver. E não a dos outros.

Paixão por Antiguidades.

Já dizia minha mãe: "Amanda, você nasceu na época errada". E sabe que eu acho que ela tem razão... Eu adoro todas as bandas de rock clássico dos anos 60, 70 e 80. Acho geniais e maravilhosas! Roupas das mesmas épocas, me deixam estupefata. Acho lindo pessoas que falam tão corretamente ao ponto de parecer errado. O melhor refrigerante do mundo, pelo menos pra mim, é 'Tubaína'. Amo o escritores que viveram muito antes de mim!
Hoje mesmo fui na 'Feirinha Hippie', uma feira que acontece aos domingos aqui em Curitiba, e achei um barraca só de CD's antigos, fiquei maravilhada! E achei também uns livros escritos por William Shakespeare, a biografia de Jack Kerouac... Mas nenhum livro atual me chamou muito a atenção. Me deu vontade de comprar todos que gostei, mas não tinha dinheiro ali e não comprei. Triste!
Mas com isso posso chegar a uma conclusão: tudo que é velho me atrai! A não ser as pessoas muito velhas, algumas conseguem ser insuportáveis.

Lua.

Já olhou pra ela procurando algo bonito? Conseguiu enxergar? A profundeza. Tão clara e tão misteriosa. Tão cheia de segredos, mas tão encantadora de alguma forma... É tão linda na sua solidão, lá em cima no céu. Porque será que precisamos parecer tão lindos com alguém e para alguém se e lua está sozinha no céu e do mesmo jeito é linda para todas as pessoas que a observam com carinho? És tão bela e solitária. E essas duas características se encaixam tão bem nela. Tão simplesmente. Tão perfeitamente!

"Soneto à lua

Por que tens, por que tens olhos escuros
E mãos lânguidas, loucas e sem fim
Quem és, quem és tu, não eu, e estás em mim
Impuro, como o bem que está nos puros?

Que paixão fez-te os lábios tão maduros
Num rosto como o teu criança assim
Quem te criou tão boa para o ruim
E tão fatal para os meus versos duros?

Fugaz, com que direito tens-me presa
A alma que por ti soluça nua
E não és Tatiana e nem Teresa:

E és tampouco a mulher que anda na rua
Vagabunda, patética, indefesa
Ó minha branca e pequenina lua!"
(Vinicius de Moraes)

Explosão.

É como se tudo explodisse na minha vida. Tudo ao mesmo tempo. Desilusões amorosas, saudade do carinho excessivo da familia, saudade do companheirismo, desapego á coisas materiais, desinteresse em terminar o livro que tanto esperei terminar, estresse, cansaço, preocupação, falta de dinheiro no mundo todo, despreocupação por estar encalhada, não sentir vontade de sair, não se preocupar e se preocupar com notas escolares... E só explodiria. Bum! Acaba.
E depois da explosão não sobra nada, nem lembranças boas, nem ruins; nem chateamentos, nem brincadeiras; nem decepção, nem alegria; nem mágoa, nem momentos; nem choro, nem risada; nem vida.
Só por um momento...

Traição.

"Trai.ção - sf (lat traditione) 1 Ato ou efeito de trair. 2 Quebra de fidelidade prometida e empenhada; aleivosia, intriga, perfídia. 3 Dir Crime do indivíduo que, num estado de guerra entre potências, atenta intencionalmente contra a segurança externa da nação. 4 Infidelidade no amor. 5 Surpresa inesperada; emboscada. 6 Reg (Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) Espécie de mutirão organizado por um fazendeiro que quer prestar auxílio a um vizinho que se encontra em ocasião de aperto de trabalhos agrícolas, o qual, em companhia dos trabalhadores, faz uma surpresa ao amigo, na véspera do dia do trabalho, a altas horas da noite, despertando-o, geralmente ao som de cantos. À traição: traiçoeiramente."

Mais uma mania ridícula dos humanos. Na verdade, na minha opnião, a mais ridícula de todas! Me diga porque razão os humanos fazem isso um com com os outros? Prometem e traem, dizem que amam e mais uma vez traem, dizem ser amigos de verdade e traem! Talvez a coisa mais dificil de ser perdoada. Aliás, com razão já que descuprem com sua própria palavra. Que contradição mais besta e idiota...

Teacher?

Ai que emoção! Eu sabia que isso ia acontecer, mas não sabia que seria hoje... Foi só faltar um professor, que a minha irmã e a Guadalupe me disseram para ficar atenta que eles poderiam precisar de mim hoje. Por volta das 14:30 da tarde eu estava na cantina conversando com outros professores e a Carol me disse para ir pro 'flex' porque a Guada estava precisando da minha ajuda. Quando cheguei lá ela já me mandou ditar o 'listening' para uma menina, e depois dar aula para um menino. Quando ela disse as palavras "dar aula" eu congelei por dentro, comecei a tremer e quase parei de respirar de tanto nervosismo! Mas não fui tão mal, na verdade acho que me saí bem. Não me embolei com as palavras, segui as intruções corretamente, consegui manter tudo sob controle e nem precisei pedir ajuda para as outras professoras que estavam na sala. Quando terminei a aula saí da sala. Os inúmeros 'parabéns' que ganhei dos funcionários foram mais que satisfatórios! Mas o melhor 'parabéns' que recebi foi o do meu professor anterior ao atual. Ele disse: "I'm proud of you!" (estou orgulhoso de você!). E foram essas as melhores palavras que ouvi no meu dia. Ao mesmo professor e a minha irmã mais velha só tenho a agradecer, aliás, é graças a eles que minha primeira aula correu tão bem!

Será que Chove?

Logo hoje que eu estava super disposta a voltar de ônibus pra casa depois do curso de inglês teve que cair um 'toró' desses...
Tinha acabado de terminar a aula e minha irmã me disse pra ir logo pegar o ônibus antes que a chuva engrossasse, peguei um salgado na cantina, e saí. Chegando no ponto a chuva já estava consideravelmente grossa, mas tudo certo até aí. A catástrofe só foi começar no terminal... Faltavam 20 minutos pro meu ônibus chegar, e como a chuva já estava caindo violentamente não pude ir sentar nos banquinhos que ficam um pouco protegidos da chuva. Fiquei ali mesmo esperando em pé, e foi quando a chuva realmente engrossou, e engrossou mesmo! Não se passaram nem dois minutos e a barra da minha calça estava encharcada, meu tênis já estava mais sujo que antes e eu estava morrendo de frio. E enquanto a chuva caía eu não podia fazer nada a não ser esperar ela passar, enquanto era banhada pela chuva gelada.
Eu estava tão distraída com a chuva que quando o ônibus chegou achei que ele estivesse adiantado... Dentro do ônibus a chuva parecia ter parado, não ouvia mais barulho de trovões e nem estava me molhando tanto. Mas foi só eu sair do ônibus que a chuva estava pior. Saí correndo para a cobertura da padaria que fica em frente ao ponto, e junto comigo mais três velhinhas correndo para o mesmo lugar. E como se não bastasse eu e as três velhinhas, na padaria estavam mais dois velhinhos esperando a chuva acalmar, conversando sobre o preço do arroz. A dona da padaria, começou a puxar assunto com todo mundo e ligou a televisãozinha. Passados no mínimo mais 20 minutos, a chuva acalmou e eu liguei na minha casa pra avisar que estava chegando e para mandar minha irmã ligar o chuveiro, porque no momento o que eu mais queria era tomar um banho quente! Mas devo admitir que sentir a água e o vento batendo no meu corpo, apesar do frio, foi minha alegria do dia!

Amadurecência Física (?)

Foi só chegar em Londrina e minha tia me disse que eu estava diferente, que não tinha mais cara de menininha. Qual é? Não mudei tanto assim desde o Natal que eu acho que foi a última vez que nos vimos. Realmente não mudei tanto, juro. Ou mudei? Não, claro que não. Dizer que eu não tenho cara de menina mais é um exagero muito grande, enorme. Quero dizer, como eu mudei tanto ao ponto de ela dizer que eu não tenho mais cara de menininha? Ainda sou menininha sim! Poxa, com isso ela quis dizer que estou ficando velha? Não estou não, só vou fazer 14 anos. E sinceramente, apesar da minha felicidade sem tamanho, 14 anos não é grande coisa. Ou é. Não é grande coisa se comparado a idade da minha vó, mas poderia dizer que é um número significativo se comparado a idade da minha irmã mais velha. Bom, mas de qualquer jeito não estou tão velha, não tanto a ponto de perder a cara menina. Fiquei indignada, de verdade. Mas relevemos...

Arrumando as Malas.

Coloquei o meu guarda-roupas inteiro dentro da mala, e acredite, não ficou cheia! Deu uma preguiça de viajar nessa Páscoa, de arrumar as malas e todo aquele léro léro. Acontece que não tive saída. Malas prontas, carro abastecido de álcool ou sei lá o que, e é claro minha bolsa de mão. Na minha bolsa de mão, você vai achar meu estojo, meu caderno de ciências, maquiagem, celular, fones de ouvido, dvd's, escova de dentes, carteira, papel de chicletes, chicletes, e é claro livros: O Vendedor de Sonhos; Eu, pescador de mim (que eu até comecei a gostar depois de ir a uma palestra com o escritor) e é claro, com toda certeza mais absoluta do mundo; A Menina que Roubava livros que agora é meu bem material mais precioso, claro!
Já que em Londrina todos os meus familiares talvez estejam ocupados com não sei o que, resolvi levar meus livros, e meu caderno de ciências, aliás ou eu levo ou eu vou mal na prova, e entre esses dois eu certamente prefiro levar o caderno...
Mas o pior de todo essa viagem é, primeiro: vou pra Londrina pra ver minha avó que não está muito bem, e isso é muito triste, de verdade. E o segundo pior é: meu melhor amigo que se mudou para Telêmaco Borba ano passado chega em Curitiba hoje, e adivinha, eu não vou estar aqui pra ver ele. Droga!
Fora isso acho que a viagem vai ser ótima. Boa Páscoa!

A Menina que Achava Livros.

Eu sabia que ia estar em algum lugar, tinha que estar. E estava.
Foi assim: Estava muito triste sem meu livro maravilhoso sobre a 'Saumensch' maravilhosa. Minha amiga, a qual eu agradeço muito, ia me emprestar o livro pra eu terminar a leitura mas mesmo assim eu continuava triste porque eu tinha um e queria ele, queria muito ele, poxa vida era meu!
Entrei no carro da minha mãe e mostrei o livro que a minha amiga tinha me emprestado, mas ela pelo visto não gostou muito, assim como eu ela queria o meu livro aliás ela tinha comprado, e ter perdido era inadimissível para ela. Então ela me entrgou o celular dela e disse:
-"Liga agora para casa da sua tia, e fale com ela sobre o livro! Parece que não conhece seu primo..."
-"Tá bom, mãe."
...
-"Oi Pedro, é a Amanda. Sua mãe tá aí?"
-"Tá sim, espera aí!"
...
-"Alô?"
-"Oi tia, é a Amanda. Eu deixei meu livro aí quando vocês tavam viajando, e não achei mais. O Pedrinho tava procurando pra mim, mas ele disse que não achou..."
-"Ah! É um livro com a capa preta, branca e vermelha?"
-"Esse mesmo!"
-" Eu tava lendo ele. Terminei hoje!"
-"Posso passar aí pra pegar?"
-"Ué, pode!"
-"Tá então, beijos tia!"
-"Beijos!"
Avisei minha mãe, e passamos lá pra pegar depois do almoço. O Reencontro foi lindo, me deu até vontade de chorar, juro! Agora vou terminar minha leitura em paz, ainda bem. Eu espero...

Oh boy(!)

Eis os meninos, venerados e odiados, meninos. São criaturas tão nojentas, arrotam em horas e lugares inadequados, nos fazem passar vergonha mas acima de tudo são cheios de si! Desncessários é a palavra. Se não existissem essas pragas de outro planeta, seria um motivo a menos para as meninas brigarem, e nós meninas não teríamos que nos arrumar tão freneticamente para seres tão inferiores. Tolice a nossa meninas, que nos arrumamos para sermos notadas por meninos lindos porém intoleráveis. Tolice a nossa de ligarmos tanto para aparência do nosso "ficante". Se olhassemos pra beleza interior ao invés da aparência, acho que os meninos seriam menos indecifráveis, e logo nós também seríamos menos indecifráveis pra eles. E isso não é uma justificativa pelo meu desinteresse em ficar com vários ao mesmo tempo, ou um a cada semana. Aliás meninos são a justificativa, e não ao contrário. De jeito nenhum ao contrário. Mas já que querendo ou não eles estão por todos os lados, só o que podemos fazer é aturar! Amados, odiados, desejados, citados, monstruosos, nojentos, chatos, brutos, lindos, sedutores, grosseiros... Meninos!

P.s.: Obrigada Gabih pela sugestão de texto, linda! ♥